sábado, 9 de janeiro de 2016

Por que resistimos às mudanças?

Já escrevi sobre isso muitas vezes, mas o tema é tão recorrente na vida de todo mundo (e na minha própria, sobretudo agora), que eu não posso me privar de extravasar a vontade incontrolável de trazer ele à tona. De novo. E tantas vezes quantas forem necessárias, se eu estiver prestes a empreender uma grande mudança, como me sinto agora.

Todos nós temos que trabalhar, o tempo inteiro, a tendência que temos de deixar as coisas no mesmo lugar, exatamente como elas estão, do jeito que nosso cérebro reconhece como “normal”. Tudo em ordem. Não bagunça, não mexe, não vira do avesso.

Daí que você decide que precisa, por exemplo, empreender. Iniciar algo novo. Lançar um projeto que vem martelando em sua cabeça há muito tempo. É tão certo de que vai dar certo que só faltou Deus marcar uma reunião com você, em seu escritório celestial, e te mostrar o Plano de Negócios. Garantindo, com cópia autenticada em cartório, que não tem como aquilo dar errado. Você está pronto, fez tudo direito. O Universo colaborou de forma absolutamente eficiente para que aquele momento chegasse e um novo tempo fosse inaugurado.

Mas você tem medo. A gente tem medo. Dá um frio na barriga na véspera. O cérebro réptil (falo dele do meu livro, muita gente boa fala desse danado também, procura no Google que você encontra boas referências a respeito se quiser se aprofundar) manda um monte de sinais de alerta.

Insônia. Pesadelos intermináveis e recorrentes. Eu mesma já tive o mesmo pesadelo nas últimas semanas e confesso que estou cansada de sentar de manhã e perguntar pro meu inconsciente: cara, na boa, eu não vou desistir, qual o seu medo, que tal a gente fazer as pazes e continuar?

No pesadelo eu “volto” ao mundo corporativo, sento numa mesa com um monte de gente ao redor, em baias com PC’s e muitas regras, os elementos típicos desse ambiente, e me sinto absolutamente péssima em estar lá. Chove, alaga lá fora, negocio trabalhar apenas meio turno, decido que no outro vou ser professora universitária. Tudo para convencer as pessoas que trabalhar num escritório EM CASA é algo tão sério e bacana (ou melhor) quanto trabalhar em um ambiente corporativo convencional.

Sabe o que é isso? Eu, ainda tentando me convencer disso. Pode?

Eu DECIDI fazer isso HÁ UM ANO. Terapia, coaching, um livro escrito, centenas de conversas depois, o projeto desenhado, clientes que chegaram antes de eu lançar a consultoria propriamente dita, uma metodologia que eu mesma desenvolvi, com um custo x benefício incrível.

Qual é a dúvida, Rafaela Manzo? Qual o problema? O que mais falta para você SE CONVENCER que isso vai dar certo?

Falta você acreditar de um jeito tão forte e tão firme que nem o seu inconsciente será capaz de te derrubar. Exatamente como estou fazendo agora.
Cada vez que um sinal de sabotagem aparece, seja no mundo dos sonhos ou no mundo real (advinha quem voltou a dar as caras mesmo depois de mais de um mês sem açúcar refinado na dieta? Sim, a enxaqueca!), eu invento um jeito de contornar o pensamento que originou o processo.

Nessa “brincadeira” de impor a minha escolha e afirmar meu objetivo de modo convincente (antes, para mim mesma), eu estou sentada há mais de 48h desenhando sozinha (com um pouco da ajuda no namorido na edição do vídeo e escolha dos materiais gráficos, vai!) o projeto de lançamento da minha Consultoria em Comunicação.

Já fiz um site, um vídeo, um release, dois mailings, um roteiro, um blog, criei logo e slogan, cartão de visita, Adwords, Analytisc, LinkedIn, defini estratégias, escolhi públicos, acionei ferramentas digitais e utilizei tudo que aprendi sobre comunicação para utilizar COMIGO MESMA. Casa de ferreiro, espeto de FERRO.

Se eu não souber promover bem minha própria imagem, como poderia oferecer uma boa consultoria a alguém para trabalhar a sua?
Sou de verdade. Tudo que faço tem que ser de verdade.

Ao colocar a mão na massa e experimentar esse planejamento, a estratégia e a execução dos conselhos que eu mesma dou, faço a coisa toda ter ainda mais sentido.

Fazendo sentido para mim, fará sentido para qualquer pessoa que eu venha a atender.

Seja para iniciar um aconselhamento de comunicação, um projeto literário, fazer uma palestra ou um curso: administrar os mecanismos de sabotagem em mim fazem eu ter mais matéria-prima e histórias para contar. Histórias autênticas, originais, verídicas.

Não quero usar exemplos alheios, sabendo que tive a chance de ME EXPERIMENTAR.

Então o inconsciente começa a entender que seus esforços para me paralisar serão vãos.

Ou ele para ou vamos continuar em embate. Eu não pretendo desistir.

A grande questão é: quem está no controle? Se você leu meu livro, vai lembrar bem desse tópico.

Aqui, cara, quem manda sou eu.

E se você resolver aparecer de novo em forma de pesadelos fantásticos em que volto de forma completamente deslocada aos meus antigos empregos tradicionais, te prepara, que eu vou te usar – como matéria-prima para escrever aqui essas histórias engraçadas.

No fundo eu sempre desconfio que a gente só vive determinadas histórias para poder conta-las um dia para alguém. Ou alguéns. Não importa.
No meu caso, fazer a diferença na minha própria história e ajudar você a mudar a sua faz TODO O SENTIDO desde que entendi a minha missão aqui.

Então: você, aí, que está lendo esse textão.

Já sabe então, né? Nem adianta jogar contra o meu desejo. Se nem meu inconsciente paralisa a decisão que eu tomei, imagina se vou deixar outra pessoa me sabotar?

Pode vir quente que eu estou fervendo. Críticas são bem vindas, se construtivas.

Se não, podem ficar aí mesmo.

Aqui eu administro a brincadeira.

Entendido?

Pois bem, segunda-feira, pode chegar. Já estou pronta. Artilharia pesada vai ser utilizada. Site, Fanpage, Youtube, Blog, Imprensa, Email Marketing. Tudo que sempre recomendei. Tudo a que tenho direito.

Publique-se.

Publique-me.

Que só me sigam os bons e aos meus desejos todos os anjos digam “Amém”.

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