quinta-feira, 13 de julho de 2017

Dicas para sair do sofá e PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA sem sacrifício

(ou como superar os obstáculos para iniciar a prática de qualquer atividade física)

Preciso escrever esse texto. Aproveitar que está tudo recente e fresco para, quem sabe, inspirar alguém a NÃO fazer como eu: esperar a dor bater na porta para tomar uma decisão de mudar de hábitos.

Vou abrir meu coração, tá? Senta que lá vem textão.

Começando pelo começo.

Até 2009 eu era obesa mórbida. Alcancei a marca de 122 quilos quando decidi, acompanhada e ORIENTADA por bons médicos, fazer a cirurgia bariátrica. Dar fim a uma vida de dietas malucas, efeito sanfona, buyling e muito constrangimento.
Emagreci 50 quilos.

Fiquei ótima. Disciplinada, segui todas as recomendações médicas e, quando comecei a caber em roupas de número 40, achei que minha odisseia pela busca do peso ideal e saúde tinha chegado ao fim. Ledo engano.

SEMPRE ouvi, de todos os médicos, e de toda pessoa com bom senso, que a mudança alimentar PRECISAVA sempre estar acompanhada da prática regular de atividade física. Sempre, regular e atividade física são termos que, na mesma frase, me causavam pânico.
Aqui preciso contar uma coisa: ODEIO academia. Com todas as forças. Tudo lá me parece absurdo, chato, maçante. Claro, já me matriculei dezenas de vezes e, em todas, eu parei no primeiro mês. Os desfiles de ego, a vaidade excessiva, a exposição, a competição, as paranoias do ambiente sempre me incomodavam. Muito.

Busquei alternativas. Dançar em casa, sozinha, por exemplo. Inclusive foi essa atividade que me manteve por um tempo motivada e com o peso dentro do limite. Foi sobre isso que falei no último capítulo do livro que escrevi.
Mas não havia nem regularidade nem disciplina, muito menos a consciência da necessidade da prática contínua e persistente. Afinal, a vida é curta e breve e havia coisa muito mais interessante a fazer, certo?
Errado.

Em dois anos, recuperei 15 dos 50 quilos que havia emagrecido. As roupas de antes já não cabiam mais. Todo mundo sabia, percebia, dava uns toques. Cortava açúcar, carboidrato, passava fome – mas nada de atividade física. Emagreci zero quilos depois de uma quaresma de absoluta restrição. Meu problema não era apenas a boca.

Daí o tal chamado pela dor me levou à encruzilhada recente: eu PRECISAVA de atividade física, como uma planta precisa de água e sol. Não apenas para recuperar minha antiga forma, mas PRINCIPALMENTE PARA TER MAIS SAÚDE. A minha já começava a dar indícios de que eu estava fazendo algo errado. Tudo errado. Meu corpo sinalizou. Primeiro suavemente, depois num grito.

Ei, chega! De novo? Quantas vezes mais vou precisar te alertar? Quer que desenhe?

Voltei ao médico, ansiedade às alturas, e a prescrição não era mais de ansiolítico. Atividade física. Droga.
De novo, um episódio no final de semana envolvendo um monte de analgésico (haja crise de enxaqueca) e algum estresse me fizeram perguntar: o que estou fazendo mesmo da minha vida, gente?

Vergonha na cara. Comecei e me preparar porque, definitivamente, eu não PODIA me matar como estava fazendo, com toda a sabotagem. Sim, eu estava me matando. Parece exagero, mas não é. Leia, pesquise, vá em qualquer bom profissional de saúde. A saúde física é a primordial, a que define o sucesso de todas as outras áreas da vida. Sem saúde física, meu amigo, a gente não consegue nada, não chega em lugar nenhum. E eu andava assim, inerte, há algum tempo.

Então surge o desafio. Superando Limites. 30 pessoas vão escalar o Pico das Agulhas Negras em duas semanas e precisavam estar preparadas. Eu me inscrevi. Sem preparo algum. Comprei roupas e botas e saco de dormir paro o frio. Seja o que Deus quiser. Vou andar 1km e fico lá, esperando os outros voltarem. Pronto. Tudo certo?

Errado. Eu quero SIM subir. Eu preciso SIM me superar.

Atividade física sempre foi uma imensa pedra, uma montanha, no caminho da minha vida, o que provavelmente me separa do meu pleno potencial de realizar coisas, porque os desequilíbrios na saúde me afetam gravemente. Vamos admitir isso de uma vez por todas? Vamos.

Bons conselhos, gente boníssima e inspiradora do meu lado. Vai, você pode.

E fui. Fiz a matrícula na academia terça-feira. Plano anual. Academia inteligente, diferente do que já tinha experimentado. Curti, mesmo. Curti sobretudo a sensação do meu corpo depois do treino, dinâmico e gostoso (sim, juro!).

Curti não ter UMA DOR DE CABEÇA SEQUER desde então. Não precisar tomar UM ANALGÉSICO. E ter recuperado a disposição que eu tinha, sei lá, aos cinco anos. Ando elétrica, motivada, FELIZ. Apesar de tudo ao redor, eu vou PERSISTIR. E essa determinação, que no começo é alta, precisa se sustentar. Então vou começar a parte prática, caso você não tenha lido nada que escrevi até agora, pode se beneficiar de algumas dicas que dou a seguir para manter o foco e disciplina.

Desejo que você, como eu, vença seus próprios limites e bloqueios diariamente para INSISTIR nesse caminho. PRATIQUE ATIVIDADE FISICA. Você pode até não usar filtro solar, mas se tem um conselho que eu garanto que vai fazer toda a diferença na sua vida, para sempre, por tudo que tenho lido e estudado e VIVIDO, é esse: MOVA-SE! SAIA DA ZONA DE CONFORTO! COLABORE COM SEU CORPO! JÁ!

Dicas práticas:

1) Tenha ao lado um companheiro(a), alguém que te motive e inspire a sustentar esse caminho. No meu caso, o meu marido foi ESSENCIAL. Eu e ele estamos juntos nessa, nos matriculamos juntos na academia, e sei que nos apoiaremos nos dias difíceis. Observar que, juntos, estamos melhorando, faz toda a diferença.

2) Escolha um lugar em que você se sinta bem. No nosso caso, a Smart Fit preenchia vários requisitos importantes. Qualidade dos equipamentos, instrução, nenhuma necessidade de estar o tempo inteiro acompanhada (a não ser no começo, para se ajustar) porque o conceito é mesmo de uma academia inteligente. Você faz seu treino, não precisa nem olhar pro lado. A estrutura é enorme e tudo lá conspira para que você siga. Além disso, fizemos um plano com o benefício de nos permitir treinar em qualquer uma das unidades. Sem desculpas se estivermos em outro lugar. Tem uma Smart Fit em toda esquina.

3) Prepare-se com roupas, tênis confortáveis, esteja pronto! No meu caso essa parte é fundamental. Comprar as roupas em que me sinto confortável, tops corretos de sustentação, me sentir BEM com o que uso fez toda a diferença. A Decathlon tem peças ótimas por bons preços.

4) Faça um plano anual SIM. A Smart Fit tem um chamado Black (esse que dá direito a frequentar todas as unidades, e ainda cinco minutos de massagem na cadeira especial todos os dias!). Estabelecer um compromisso que DEMANDA continuidade vai te dar um gás extra. Se pensar em desistir no meio do caminho, vai pagar multa. A dor no bolso, no meu caso, me motiva a não desistir.

5) Compre um squeeze e mantenha-se sempre hidratado (durante a academia e ao longo do dia todo).

6) Mude sua alimentação e faça escolhas mais saudáveis, mas não se prive de NADA. Meu maior erro com os radicalismos sempre foi esse. Academia + vamos morrer de fome. Não se sustenta. Descobri ontem que o que você come nas duas horas pós treino é rapidamente absorvido pelo organismo, e isso INCLUI aquele chocolate e sorvete que você ama. Ingira bastante proteína, opte por menos frituras e gorduras e evite (evite, não elimine) açúcar. Pronto. Se precisar, conte com o suporte de um bom nutricionista para te orientar.

7) Se você tem ansiedade, naturalmente, como eu, não deixe de estar sempre acompanhada pelo seu médico. Com a prática da atividade física, se você usa medicamento para ansiedade certamente a necessidade deles vai diminuir, mas não adianta achar que é super homem e mulher maravilha e cortar tudo. Excesso NUNCA é bom.

8) Comece SEMPRE com um treino adaptativo se você optar pela academia e conte a REAL da sua vida para um bom instrutor, que vai te acompanhar no atingimento de resultados com um treino personalizado. Não extrapole. Nunca extrapole. Devagar e sempre é melhor que uma vez e nunca mais.

9) Estabeleça dias e horários e CUMPRA-OS. Sim, você pode ser flexível se puder fazer isso, mas se a sua meta for treinar cinco vezes por semana, TREINE CINCO VEZES POR SEMANA. Chova ou faça sol. Frio ou calor. Com ou sem resfriado. Acredite: você é mais forte do que você pensa.

10) Eleja ao seu redor pessoas que PRATICAM ATIVIDADE FÍSICA, gostam de você, querem seu bem e podem te dar dicas e instruções. Eu sou uma sortuda. Além do meu marido, nessa jornada pela minha saúde tenho ao lado uns queridos como o Gustavo, o Ribeiro, a Dayse, a Natália, a Maíra, o Paulo e outras pessoas que praticam atividade física e me inspiram a fazer isso também. Corra ao lado delas. Chame-as e consulte-as quando precisar.

11) IGNORE solenemente comentários que costumam acontecer e já ouvi muito até da minha “família”: “de novo? Duvido que consiga. Vai desistir logo”. Evite essas pessoas. Sério. Energia negativa a gente precisa manter longe. Gente também.

12) LEIA BONS LIVROS e conteúdo que te inspire. Eu ando lendo “Saúde Perfeita”, do Deepak Chopra, e “Você tem fome de que”, do mesmo autor. Tudo que se relaciona a saúde e mudança de hábito: leia, entenda, se informe. Claro, sem virar um bitolado extremista. Bitolados extremistas nunca se dão muito bem... rs

13) Ah, se você estiver pensando “academia é um investimento alto”... a Smart Fit tem planos a partir de R$ 59,00 mensais (não, eles não estão me pagando nada para falar deles!) e se você calcular o que gasta de plano de saúde + consultas extra + medicamento ao longo do mês eu DUVIDO que esse valor faça mesmo, de verdade, tanta diferença assim na sua vida.

14) Mensure suas conquistas e resultados. Acompanhe não apenas indicador de peso corporal, mas de medida, que nessa primeira etapa é o que você costuma perder mais rápido. Não bique bitolado com a balança. Eleja intervalos de pesagem suaves, confortáveis (a cada 15 dias, um mês, por exemplo). Sobretudo: COMEMORE os seus resultados. Não precisa ser com junk food. Você pode se dar um presente quando isso acontecer. Ontem eu me dei um presente que queria MUITO porque, apenas mudando hábitos e começando a me mexer, EMAGRECI 4 QUILOS! <3 15) Estabeleça uma meta. É importante para toda jornada a gente definir onde quer chegar. Não para ficar paranoico, como já disse, mas para avaliar o que está indo bem e o que precisa se ajustado. Além disso, tenho aprendido há algum tempo que planos escritos, internalizados pela mente e perseguidos com coragem e determinação são DEFINITIVAMENTE CONQUISTADOS. Napoleon Hill segue me ensinando coisas diariamente.

16) Música! Esse item é muito importante. Se a sua academia não tiver uma playlist que te encoraje TOCANDO ALTO, coloque o seu fone de ouvido e faça uma playlist das músicas que te animam e inspiram e coloque o seu celular para te ajudar nessa maratona.

17) Já falei sobre beber MUITA água o tempo todo, né?

18) Ah, importante fazer uma avaliação médica antes de iniciar a prática de atividade física. Sobretudo se você já tem algum problema de saúde importante. Checar frequência cardíaca e perceber se seu corpo está se ajustando (reclamar um pouco no começo é normal, mas sempre e muito não é!) é bem importante! Se você não começou por aí: faça exames: de sangue, de imagem, cardiológicos.

19) Se você não tem, como eu, flexibilidade para ir nos horários menos cheios na academia, experimente acordar bem cedinho ou ir no final da noite. Ah, e não ligue se no começo você ficar meio anti social ou as pessoas te cobrarem presença em tudo. É necessário um esforço para equilibrar a agenda e dar conta de um tempo exclusivamente dedicado à atividade física. As pessoas que te cobram muita presença agora vão entender que você não quer encontra-las numa visita em cima da cama de um hospital, certo?

Bom, pra começar é isso.

Já vou ali estender a roupa, resolver umas coisas do trabalho, fazer comida e me arrumar porque HOJE É DIA DE TREINO, SIM!

E EU CONSEGUIREI!

Desejo, de todo o coração, que você se inspire com essa história e as dicas. Vou sempre partilhar o que puder e o que aprender para te animar a se cuidar. Todos os dias.

Se você não fizer isso por você, o tempo vai cobrar de um jeito ruim e difícil. Não deixe isso acontecer. Combinado?

Se precisar de ajuda, conta comigo! De verdade!

#porummundomaissaudavel #porummundomaisfeliz



quarta-feira, 28 de junho de 2017

Ao que virá (e ao que já foi)

É véspera do meu aniversário e, portanto, deem crédito para que haja, sim, textão. Vocês, sobretudo quem me acompanha com frequência, sabem que não tenho feito isso com a mesma regularidade. Por isso perdoem essa verborragia, mas hoje eu preciso escrever.

Primeiro, antes e sempre, para agradecer. Esse ano pessoal talvez tenha sido o mais intenso da minha vida, sob vários aspectos, e só foi possível atravessá-lo com a ajuda de alguns anjos que, graças a Deus, tive em meu caminho. Foram poucos, e eles sabem quem são, então não vou nomina-los porque eu já o fiz isso muitas vezes: agradecer a eles diretamente.

Os 35 vão dando adeus e eu tenho uma fé imensa e inabalável, essa que sempre me acompanha em tempos de sol ou chuva, que os 36 serão de COLHEITA.
Recebi uma mensagem linda, há pouco, dessas que a gente sabe que são intuídas e orientadas por Deus, de um novo amigo. Fiquei emocionada porque ele me disse com essas palavras, que eu precisava ouvir e das quais me empoderei: esse ano será SIM de colheita. Porque tenho sido boa semeadora, porque o plantio tem sido consistente e trabalhoso, sobretudo porque eu mereço.

Escolhi um caminho difícil, eu sei, mas nele há toda a verdade que sempre desejei viver e um desejo genuíno de servir, com os talentos e dons que Deus me deu, todas as pessoas que eu puder. E viver com essa verdade não tem preço. Diante das tempestades eu lembro de todas as razões que me fizeram abandonar os caminhos tradicionais e seguir por esse, e entendo que não podia ser de outra forma, minha jornada não podia ser diferente. Essa sou eu, inteira, vivendo o que acredito, da forma que entendo ser correta, e isso pode ter um preço alto no mundo maluco que estamos vivendo – mas me faz dormir e acordar todos os dias sentindo PAZ no coração.

Talvez isso seja o bem mais valioso que conquistei durante os anos de conflito: paz.

Conheço e respeito as sombras que me habitam, mas sempre que posso vou escolher a luz.

Quando me esqueço, Deus trata de me lembrar que ela existe e que eu posso sempre escolher ver a vida sob a ótica da luz.
Esse ano eu casei (quem diria!!), conheci Davi e o amor mais profundo que podia, passei por dificuldades grandes e graves (sem perder a fé) e tive o acolhimento e o suporte de mãos maravilhosas que me mostraram um caminho novo por onde seguir.

Eu fui ajudada muito mais que ajudei. Por isso sigo e seguirei sendo grata.

Fiz escolhas difíceis, tomei decisões radicais e duras.

Olhei bem dentro dos meus olhos e me vi, entendi que não podia mais ficar refém de certas coisas, e abandonei novos barcos. Não precisei queimá-los. Só os deixei, mesmo.

Busquei um novo sentido, entendi coisas que achava que já tinha entendido, aprendi mais do que acreditava já ter aprendido.

Li muito, observei muito, aprendi mais. Estudei. Orei muito. Muito. Deus nunca se calou diante das minhas orações, que viraram súplicas em muitos dias. Presenciei milagres. Deus me ofereceu presentes de fontes que eu jamais imaginava receber.

Silenciei nos momentos propícios, falei mais alto quando foi necessário.

Resgatei a necessidade de ser parte, de conviver, de reestabelecer vínculos importantes, e só mesmo o que era necessário restou. Ainda bem!
Estou sempre aprendendo essa lição, a do desapego. Acho que vou ter que aprender para sempre. Ah, e não criar expectativas. Talvez essa eu demore um pouco mais para aprender sem dor.

Fiz escolhas. Houve consequências. Amadureço mais a cada dia com elas.

O que não muda, nunca? Ainda não tolero injustiças, tenho pouca paciência com a violência de forma geral e sigo acreditando que não preciso entrar em conflitos desnecessários, sobretudo quando estou em paz com a minha consciência.

O ganho de peso sinaliza que continuo engolindo alguns sapos e as enxaquecas que sigo sendo sensível demais. Ambos sinais me indicam a solução de sempre, tão óbvia quando difícil de seguir: o caminho do meio. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. É que às vezes meus pés insistem em voar. Erroneamente acho que tenho nadadeiras para mergulhos maiores e asas para voos mais altos. Aí a dor me lembra: respeite seus limites.

Às vésperas do meu novo ano, o medo adormecido há 16 anos bate de novo na minha porta. E eu tremi. Literalmente. Mas, novamente, fui acolhida por anjos bons e, mais uma vez a vida me diz: respeite seu tempo, seu ritmo, seu espaço pessoal. E agradeço inclusive esses sinais mais duros que a vida vira e mexe me dá...

E é só isso, parceiro. E é tudo isso. A vida é trem bala, isso eu já sabia. Prestes a partir estamos todos e as mortes me ensinam, sempre, todos os dias, que a vida é breve – e por isso mesmo eu escolhi viver assim, intensamente.

Minha vida não é mais sobre ter todas as pessoas do mundo pra si. Só de saber que em algum lugar alguém (e quão lindas são essas pessoas) zela por mim faz viver ter todo sentido. Ainda que haja dias sem sentido algum.

Tem alguém segurando sempre minha mão nas estradas que eu caminho. E viver não é mais sobre correr e chegar mais rápido. É sobre caminhar junto e chegar mais longe.

É nisso que eu acredito e é assim que sei ser.

É saber se sentir infinito. É acreditar.

Para fazer valer cada verso daqueles poemas. Todos que já escrevi. Todos que ainda vou escrever.

É, sobretudo, saber partir.

Viver é também sobre isso. Sobre saber chegar e saber partir.

Passageira que sou, sigo. Buscando ser (e viver) melhor.

Bem vindos sejam os meus 36, que são 3+6=9, que me deixam mais próxima dos 40 que dos 30, que me fazem considerar a maternidade e mudanças maiores.

Fé, força, foco e coragem. É tudo que peço e tudo que preciso para seguir.

Quem sabe o que virá?

Ele. E, se Ele sabe, eu apenas sigo navegando.

Vivendo, agradecendo, aprendendo e navegando.