quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Alerta de tema MUITO polêmico: Comunicação online. Marketing digital. Fórmula de lançamento.

Se você nunca ouviu falar de nenhum desses termos, pode apostar, já caiu em alguma armadilha.

Feliz ou infelizmente eu faço parte de um grupo pequeníssimo, dos que avaliam o conteúdo, o que está por trás do que está sendo dito, antes de CLICAR E COMPRAR JÁ ESSA OPORTUNIDADE ÚNICA, ÍMPAR, QUE VAI MUDAR A SUA VIDA PARA SEMPRE.

Sim, é essa a abordagem dos e-mails que tenho recebido. E-mails, por sinal, intermináveis e constantes.
Depois que resolvi arriscar nessa seara do aconselhamento em comunicação, eu precisava me aprofundar, entender melhor a dinâmica do mundo digital, investigar tendências. Há alguns meses, para minha sorte ou azar, comecei a me relacionar com umas duas dúzias de pessoas que estão usando sem filtro, sem freio e sem qualquer bom senso as tais “regras para vender no mundo digital”.

Uma palavra resume todo o meu sentimento sobre esse tema, hoje: medo.

Eu discorreria longamente em uma crônica sem fim a respeito disso, mas hoje quero usar o mesmo recurso (sete dicas, oito passos, nove regras para ficar milionário em três segundos por apenas R$ 1,99!! Só agora, só para você, só porque você é muito especial pra mim!) para dar algumas dicas aos amigos mais queridos ou profissionais que ainda não “engoliram”, como eu, essas técnicas. Ou pessoas também inocentes (como já fui muitas vezes) que caem nas “armadilhas” que podem levar a grandes e irreversíveis furadas.

1) PAREM DE FALAR COMIGO NO IMPERATIVO! Eu já não gosto muito da ideia de seguir ordem dos outros, ainda mais num tom agressivo e vinda de alguém que sequer me conhece. Simplesmente pare de achar que tem comigo alguma intimidade. Eu sei que você não me quer bem e eu não sou especial porque estou lendo seu e-mail.

2) NÃO, O MUNDO NÃO VAI ACABAR SE EU NÃO CLICAR NO LINK AGORA. E chega de tentar me convencer disso, porque você só piora as coisas. Eu preciso olhar o meu orçamento, fazer planos, programar minhas contas. Porque, se eu não ficar milionário em oito passos como você me promete nos e-mails, preciso ter alguma reserva. E quem vai pagar terapia para mim depois que eu morrer de arrependimento de ter clicado no link na hora que você MANDOU EU CLICAR?

3) NÃO TENHO TEMPO PARA LER SEUS 18 E-MAILS. Sabe, eu acho que a etiqueta digital exige MESMO bom senso. Se eu recebo um e-mail seu e não CLICO AGORA, PORQUE SOU COMPLETAMENTE LOUCA DE PERDER ESSA OPORTUNIDADE INCRÍVEL, não adianta me mandar um e-mail cinco minutos depois dizendo que está ESTRANHANDO MUITO EU NÃO TER ME INSCRITO AINDA. Por favor, simplesmente pare com essa mania persecutória e me deixe livre para fazer o que eu bem entender a respeito da sua mensagem.

4) APRENDA ANTES DE ENSINAR. Se você está vendendo um programa de como fazer palestras incríveis em seis segundos, primeiro APRENDA a fazer palestras incríveis. De verdade, eu não consigo acreditar numa fórmula de emagrecer que alguém acima do peso me vende. Se a sua comunicação não verbal não está alinhada com a sua comunicação escrita ou oral, desculpa, eu não acredito em você. Outra coisa: peça para alguém revisar seus textos. Há erros em TODOS eles. E graves. Se você é um grande escritor, não vai querer que eu continue achando que você consegue MESMO me ensinar a escrever um best-seller, certo?

5) VOCÊ QUER MESMO QUE AS PESSOAS COMO EU DEIXEM DE TE ADMIRAR? Até entendo profissionais começando seus negócios se beneficiando das técnicas da fórmula de lançamento, por exemplo. Até eles, porém, e eu conheço uma meia dúzia de gente muito boa fazendo isso, tem cuidado com os exageros e CUIDA do que fala, de como fala, da credibilidade e sobretudo da SUSTENTAÇÃO do que está sendo dito. Eu te admiro há anos, te leio sempre, e agora você quer me fazer acreditar que conversa não existe – o que existe é negócio o tempo todo E TUDO QUE HÁ NAS RELAÇÕES É O INTERESSE EM VENDER ALGO PARA ALGUÉM? Por favor, não me fale mais sobre amor. Não vou mais acreditar (sério!) em nada do que você diz.

6) APRENDA COM OS ERROS DE QUEM TAMBÉM FEZ ISSO ERRADO. Lembra da Nokia, quando lançou um comercial em que um fulano aparecia desesperado atrás de uma alma gêmea que ele encontrou (e perdeu) na balada? Eu acreditei na Nokia. Compartilhei o vídeo do cara. Fiquei realmente sensibilizada com a história, mesmo que meus amigos especialistas em marketing digital tivessem me dito que isso era “jogada de marketing”. Mentir virou jogada de marketing quando? Apelar para as emoções, o coração, mesmo com histórias sendo inventadas, é algo bacana? Dá uma olhada no que as grandes empresas e marcas andaram perdendo agindo assim, exatamente como você está agindo agora.

7) VOCÊ REALMENTE ACHA QUE TODAS AS PESSOAS COM QUEM VOCÊ ESTÁ FALANDO TEM CONDIÇÕES DE FAZER DÍVIDAS PARA COMPRAR O SEU PROGRAMA E DEPOIS RECUPERAR O INVESTIMENTO (E FICAR MILIONÁRIAS, COMO ESQUECI DISSO!?). Aí eu já acho que é mais que bom senso. É questão de sensibilidade mesmo. Eu desisti de um empreendimento sério, em marketing multinível, simplesmente porque não conseguia vender nada para alguém que eu sabia que estava numa situação financeira ruim. Comprar um batom comigo poderia até fazer aquela pessoa mais feliz por uns instantes, mas é uma FELICIDADE ILUSÓRIA E TEMPORÁRIA. Você realmente quer ajudar milhares de pessoas e cumprir sua missão, que é essa? Dê palestras de graça para elas. Ponto.

8) O QUE ACONTECE COM VOCÊ? ESTÁ PRECISANDO MESMO TÃO DESESPERADAMENTE DE DINHEIRO? Você diz que é muito rico, mas me manda um e-mail dizendo que vai me dar uma viagem para o Caribe, uma volta ao mundo num balão, um gato persa, uma casa no campo e uma música composta especialmente para mim, além da oportunidade incrível de TE CONHECER PESSOALMENTE E LEVAR PRA CASA UM FIO DO SEU CABELO pela bagatela de R$ 1,99, sendo que o valor real disso tudo seria, sei lá, uns R$ 1 milhão? Você é a Madre Teresa de Calcutá ou está realmente precisando tanto de dinheiro que está apelando para os contos da carochinha? SO-COR-RO!

9) DIZ QUE É TUDO PEGADINHA DO MALANDRO? Eu tenho fé. Mesmo. Acredito que você vai me mandar um e-mail um dia, uma vez só, falando de verdade, escrito por você mesmo, sem nenhuma técnica, pegadinha ou armadilha, dizendo que aquilo tudo foi um equívoco e que você contratou um doido de 14 anos que acha que entende do “mundo 2.0” para te orientar nesse novo caminho, mas entendeu que fez tudo errado. Aí você vai voltar a ser aquele de antes, que eu REALMENTE queria conhecer pessoalmente um dia – mas hoje já deletei da minha caixa de entrada.

10) POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR: FALE A VERDADE. Se eu não tivesse um pouco mais de instrução, até acreditaria nas coisas que você me disse, porque sei que você estudou toda a psicologia da coisa para me convencer a te dizer SIM. Mas pare de dizer que qualquer um pode ficar milionário. Pare de dizer que todas as pessoas podem ser absolutamente felizes agora, depois de se inscrever no seu programa. Até acredito que ele pode mudar mesmo a vida de muita gente, mas prometer o Paraíso e consultoria com Deus lá em cima não vale. EU SEI QUE É VENDER ILUSÃO, CARAMBA! Isso me parece doutrina, religião, dessa que você treina muito para convencer um pobre coitado que o dinheiro que ele tem aqui não vale nada, e o faz doar tudo para a igreja – daí esse mesmo treinador sai da “aula” de persuasão montado numa Ferrari novinha. Ele saiu pelas portas do fundo. O dinheiro dele, aqui, vale muito. Às custas do seu.

Desculpem o desabafo, o sincericídio, estou pronta para debater esse tema e receber eventuais críticas, mas antes de julgarem minha revolta se inscrevam num desses programas famosos de caras famosos (de preferência alguém que você admire) e me conte se a experiência não foi, digamos, frustrante.

Daí a gente conversa depois. Com mais embasamento, experiência e argumento.

Sim, bons argumentos DE VERDADE convencem qualquer um de qualquer coisa. Melhor que isso: mantém sua reputação intacta por muito tempo.

Reputação não é algo que se constrói (ou se repara) num programa INCRÍVEL MEGA BLASTER PLUS DE INVRÍVEIS R$ 5 EAIS PARCELADOS EM 5 VEZES.

O custo dela, amigos queridos, pode ser (esse sim) muito mais alto que todos os bônus somados que você sequer imagina poder oferecer um dia aos seus clientes...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Lição para minha afilhada (para mim e para você): paciência

O final de 2015 e começo de 2016 foi um período fundamental na minha vida.

Foi ali que planejei os primeiros passos de 2016, que iniciei a jornada de divulgação do meu projeto com a consultoria, que me dei conta de que não dava para voltar atrás: meus barcos já estavam queimados.

Foi neste período também que recebi na casa nova os meus compadres e amigos, junto com a minha afilhada de cinco anos.

No meio de uma das tantas brincadeiras que tivemos juntas eu ensinei a ela uma lição que, descobriria mais tarde, eu ainda tinha muito o que aprender também. O poder da paciência. Estávamos brincando de Banco Imobiliário, como qualquer criança com inteligência acima da média e hiper acelerada, queria muito que chegasse logo a vez dela de girar a roleta e andar as casinhas. Só que havia cinco pessoas jogando e a vez dela nem sempre chegava rápido. Fora a vontade, natural, de sempre ganhar dinheiro ao invés de pagar. Ficava super triste quando caía numa casa que a forçava a pagar imposto ou aluguel. Se entrava algum dinheiro era uma alegria só.

Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência.

O fato é que, na ocasião, aproveitei o símbolo do jogo de tabuleiro para ensinar a ela que naquele jogo, como na vida, o grande segredo que nos faz “ganhar” é o mesmo: paciência. Precisamos esperar a nossa vez, jogar de forma tranquila, aceitar quando a gente cai numa casa que não é tão boa. Como na vida, nada bom ou ruim dura pra sempre. Você está na prisão e os dados rolam. Você é solto. Você está construindo casas e hotéis e os dados rolam. Você vai à falência.

Tá. Na vida não funciona tão rápido como no Banco Imobiliário, mas a verdade é que esperar a nossa vez de jogar e lembrar que muito do que acontece tem a ver com sorte e é circunstancial tira a nossa necessidade de controle permanente. Se para uma criança de cinco anos essa compreensão é tão difícil, imagina para nós, adultos, “jogando dados” o tempo todo na vida real?

Pois é. Nos últimos dias eu lembrei da lição que ensinei à minha afilhada e precisei usar ela na minha vida. Paciência. Respira fundo e espera. Se você está fazendo a sua parte, com determinação, e já ajustou o que na rota poderia estar te desviando do caminho, é preciso confiar na força do Universo que colabora para atender o que desejamos. O problema é que não podemos querer o controle todo o tempo, todo ele. O tempo do mundo nem sempre é o nosso e vivemos entre pessoas, estabelecendo relações.

Paciência, Rafaela. Paciência.

Você já fez a sua parte, os dados estão rolando, logo chega novamente a sua vez.

Sua vez pode demorar e nem sempre você vai cair numa casa bacana. Mas passa. Os dados voltam a rolar. O jogo continua.

O jogo sempre continua.

Na vida e no jogo. Para mim e para a Marisol.

O segredo é o mesmo, a lei é uma só: paciência. Doses diárias e constantes, lembrete para toda a vida.

Se você caiu na prisão, paciência.

Os dados vão rolar. Espere a sua vez de jogar.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Por que resistimos às mudanças?

Já escrevi sobre isso muitas vezes, mas o tema é tão recorrente na vida de todo mundo (e na minha própria, sobretudo agora), que eu não posso me privar de extravasar a vontade incontrolável de trazer ele à tona. De novo. E tantas vezes quantas forem necessárias, se eu estiver prestes a empreender uma grande mudança, como me sinto agora.

Todos nós temos que trabalhar, o tempo inteiro, a tendência que temos de deixar as coisas no mesmo lugar, exatamente como elas estão, do jeito que nosso cérebro reconhece como “normal”. Tudo em ordem. Não bagunça, não mexe, não vira do avesso.

Daí que você decide que precisa, por exemplo, empreender. Iniciar algo novo. Lançar um projeto que vem martelando em sua cabeça há muito tempo. É tão certo de que vai dar certo que só faltou Deus marcar uma reunião com você, em seu escritório celestial, e te mostrar o Plano de Negócios. Garantindo, com cópia autenticada em cartório, que não tem como aquilo dar errado. Você está pronto, fez tudo direito. O Universo colaborou de forma absolutamente eficiente para que aquele momento chegasse e um novo tempo fosse inaugurado.

Mas você tem medo. A gente tem medo. Dá um frio na barriga na véspera. O cérebro réptil (falo dele do meu livro, muita gente boa fala desse danado também, procura no Google que você encontra boas referências a respeito se quiser se aprofundar) manda um monte de sinais de alerta.

Insônia. Pesadelos intermináveis e recorrentes. Eu mesma já tive o mesmo pesadelo nas últimas semanas e confesso que estou cansada de sentar de manhã e perguntar pro meu inconsciente: cara, na boa, eu não vou desistir, qual o seu medo, que tal a gente fazer as pazes e continuar?

No pesadelo eu “volto” ao mundo corporativo, sento numa mesa com um monte de gente ao redor, em baias com PC’s e muitas regras, os elementos típicos desse ambiente, e me sinto absolutamente péssima em estar lá. Chove, alaga lá fora, negocio trabalhar apenas meio turno, decido que no outro vou ser professora universitária. Tudo para convencer as pessoas que trabalhar num escritório EM CASA é algo tão sério e bacana (ou melhor) quanto trabalhar em um ambiente corporativo convencional.

Sabe o que é isso? Eu, ainda tentando me convencer disso. Pode?

Eu DECIDI fazer isso HÁ UM ANO. Terapia, coaching, um livro escrito, centenas de conversas depois, o projeto desenhado, clientes que chegaram antes de eu lançar a consultoria propriamente dita, uma metodologia que eu mesma desenvolvi, com um custo x benefício incrível.

Qual é a dúvida, Rafaela Manzo? Qual o problema? O que mais falta para você SE CONVENCER que isso vai dar certo?

Falta você acreditar de um jeito tão forte e tão firme que nem o seu inconsciente será capaz de te derrubar. Exatamente como estou fazendo agora.
Cada vez que um sinal de sabotagem aparece, seja no mundo dos sonhos ou no mundo real (advinha quem voltou a dar as caras mesmo depois de mais de um mês sem açúcar refinado na dieta? Sim, a enxaqueca!), eu invento um jeito de contornar o pensamento que originou o processo.

Nessa “brincadeira” de impor a minha escolha e afirmar meu objetivo de modo convincente (antes, para mim mesma), eu estou sentada há mais de 48h desenhando sozinha (com um pouco da ajuda no namorido na edição do vídeo e escolha dos materiais gráficos, vai!) o projeto de lançamento da minha Consultoria em Comunicação.

Já fiz um site, um vídeo, um release, dois mailings, um roteiro, um blog, criei logo e slogan, cartão de visita, Adwords, Analytisc, LinkedIn, defini estratégias, escolhi públicos, acionei ferramentas digitais e utilizei tudo que aprendi sobre comunicação para utilizar COMIGO MESMA. Casa de ferreiro, espeto de FERRO.

Se eu não souber promover bem minha própria imagem, como poderia oferecer uma boa consultoria a alguém para trabalhar a sua?
Sou de verdade. Tudo que faço tem que ser de verdade.

Ao colocar a mão na massa e experimentar esse planejamento, a estratégia e a execução dos conselhos que eu mesma dou, faço a coisa toda ter ainda mais sentido.

Fazendo sentido para mim, fará sentido para qualquer pessoa que eu venha a atender.

Seja para iniciar um aconselhamento de comunicação, um projeto literário, fazer uma palestra ou um curso: administrar os mecanismos de sabotagem em mim fazem eu ter mais matéria-prima e histórias para contar. Histórias autênticas, originais, verídicas.

Não quero usar exemplos alheios, sabendo que tive a chance de ME EXPERIMENTAR.

Então o inconsciente começa a entender que seus esforços para me paralisar serão vãos.

Ou ele para ou vamos continuar em embate. Eu não pretendo desistir.

A grande questão é: quem está no controle? Se você leu meu livro, vai lembrar bem desse tópico.

Aqui, cara, quem manda sou eu.

E se você resolver aparecer de novo em forma de pesadelos fantásticos em que volto de forma completamente deslocada aos meus antigos empregos tradicionais, te prepara, que eu vou te usar – como matéria-prima para escrever aqui essas histórias engraçadas.

No fundo eu sempre desconfio que a gente só vive determinadas histórias para poder conta-las um dia para alguém. Ou alguéns. Não importa.
No meu caso, fazer a diferença na minha própria história e ajudar você a mudar a sua faz TODO O SENTIDO desde que entendi a minha missão aqui.

Então: você, aí, que está lendo esse textão.

Já sabe então, né? Nem adianta jogar contra o meu desejo. Se nem meu inconsciente paralisa a decisão que eu tomei, imagina se vou deixar outra pessoa me sabotar?

Pode vir quente que eu estou fervendo. Críticas são bem vindas, se construtivas.

Se não, podem ficar aí mesmo.

Aqui eu administro a brincadeira.

Entendido?

Pois bem, segunda-feira, pode chegar. Já estou pronta. Artilharia pesada vai ser utilizada. Site, Fanpage, Youtube, Blog, Imprensa, Email Marketing. Tudo que sempre recomendei. Tudo a que tenho direito.

Publique-se.

Publique-me.

Que só me sigam os bons e aos meus desejos todos os anjos digam “Amém”.

Por onde começar... rs

São Bernardo do Campo, 9 de janeiro de 2016

Nem parece que 2015 passou. Meu ano novo começou muito antes dele começar, efetivamente. Exatamente no dia 11 de novembro de 2015, quando lancei “Queimei os Barcos – Inspiração, Motivação e outras Danças”, na Livraria Cultura, de forma independente. Foi a realização de um sonho e a consolidação de um desejo antigo: assumir para o mundo meu lado “escritora”.

De lá para cá não consigo listar o tanto de coisa que já aconteceu. Parece que passaram anos. Mudei de casa, juntei os trapos com o “namorido”, tive lua de mel antes do casamento, finalizei meu processo de coaching, escrevi as linhas do meu futuro, com planos ousados – porém factíveis.
Nesta segunda-feira, 11 de janeiro, lanço oficialmente meu novo projeto, que tem tudo para ser frutífero e gerar toda a abundância com que sempre sonhei, num trabalho com amor e propósito. O portal Rafaela Manzo vai reunir os três tipos de serviço com os quais pretendo atuar, projeto que ganhou forma depois que lancei meu livro.

Para quem ainda não o leu, ainda tenho alguns exemplares impressos que posso enviar para você por Correio. Ainda não pretendo lançar uma versão digital dele.

A boa notícia é que, para você que já o leu, pode acompanhar a, digamos, continuação da minha “saga” aqui, neste blog, onde pretendo contar todas as aventuras depois dos “barcos queimados”.

A ideia é que continue inspirando pessoas com as minhas histórias e pare de escrever textos gigantes no Facebook, onde irei apenas postar os links para as páginas onde o que escrevi vai estar publicado.

No caso dos textos literários, aqui.

Não tem jeito, eu não sei viver sem escrever.

Claro que já tem o projeto do segundo livro em andamento, que não vai ser a continuação do primeiro, mas eu vou continuar alimentando este blog em paralelo.

Meu primeiro texto é mais explicativo, mas já tenho outro pronto, aqui na cachola, pra dividir com você. Quero começar falando sobre como ainda é presente e administro em minha vida o mecanismo mais visceral que temos guardado em nosso cérebro réptil: o medo de mudar. A incapacidade de empreender mudanças ousadas ativa as nossas memórias inconscientes que avisam, à beira da mudança, que tudo pode dar errado, que você pode se frustrar.

Mas eu vou falar sobre isso já já. Agora a regra é programar a publicação desse blog, ao tempo em que todos os outros canais de divulgação do meu novo projeto serão acionados (vem aí, segunda-feira, 11/01/16, todas as novidades!).

Espero que gostem, que venham sempre aqui, que comentem, partilhem o que julgarem relevante, interajam.

Sobretudo, desejo que driblem todas as provocações do inconsciente e MUDEM o que precisa ser mudar. Pra ontem. Pra hoje. Já.

Eu sou prova de como virar a página e romper com o padrão pode ser libertador. E conheço mais umas dúzias de gente boa que escolheu essa jornada como única possível para viver mais – e melhor.

Vou te contar por aqui as minhas andanças.

Bem-vindo ao mundo Rafaela Manzo – a Escritora.

Pode ficar à vontade.

Boa leitura!